Sabia que em Coimbra existiu um Castelo? 


                                                                                            Figura 1-Castelo de Coimbra


O sítio que hoje conhecemos como Largo de D. Dinis esteve ocupado, em tempos, pelo Castelo de Coimbra (vejam-se as figuras 1 e 2) (Alarcão, 2008). Não se sabe, ao certo, a data da sua fundação, mas a construção da torre de menagem é do reinado de D. Afonso Henriques e a da torre quinária ou de Hércules do tempo de D. Sancho I (1198) (Filipe & Teixeira, 2013). 
O castelo teve reformas nos reinados de D. Sancho I, D. Dinis e D. Fernando (Duarte, 2005) (Filipe & Teixeira, 2013). 
A Torre de menagem tinha cerca de 22 metros de altura e a torre quinária devia ter 26,5 metros (Alarcão, 2008). 
O seu desaparecimento deveu-se, em primeiro lugar, às demolições do século XVIII, para se construir um observatório astronómico (obra que não foi terminada) (Filipe & Teixeira, 2013) e, em segundo lugar, às obras do estado novo que destruíram o que restava do castelo (Duarte, 2005). Coimbra tinha, igualmente, uma muralha e um conjunto de 15 torres (Duarte, 2005). Juntamente com os castelos de Penela, Montemor-o-Velho, Soure ou Miranda do Corvo, o castelo de Coimbra pertencia á linha de defesa do Mondego, apresentando, assim uma relevante importância militar e política (Filipe & Teixeira, 2013) . 


                                                                 Figura 2- Localização do Castelo de Coimbra



                                                                                                                   Figura 3-Planta do Castelo



Miriam Rocha
Fevereiro de 2019




Referências Bibliográficas:
Alarcão, J. d. (2008). Coimbra: a montagem do cenário urbano. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.
Duarte, B. (2005). Coimbra,cidade muralhada. Arquivo Coimbrão.Boletim da Biblioteca Municipal, 38, 93-108.
Filipe, S., & Teixeira, R. (2013). A intervenção arqueológica no largo do castelo de coimbra: Vestigios da Torre de Menagem.Abordagem preliminar dos resultados. Em I. Fernandes, Fortificações e Território na Peninsula Ibérica e no Magreb (Séculos VI a XVI)-Volume I (pp. 445-456). Lisboa: Edições Colibri& Campo arqueológico de Mértola.



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