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 O mais antigo documento do acervo arquivístico Temos presente o mais antigo documento existente no acervo do AUC. Não podemos deixar de admirar, como este suporte em pergaminho, bem conservado, apesar dos vincos de dobragem e de algumas manchas, nos apresenta um admirável texto redigido em latim, em letra visigótica, que coloca à prova, uma atenta leitura paleográfica. Está inserido no acervo da Colegiada de Santa Maria da Oliveira de Guimarães (PT/AUC/DIO/CSMOG), tendo já sido estudado por Alexandre Herculano, apesar do ilustre historiador ter utilizado cópias tardias do documento em questão. Esta Colegiada teve origem no antiquíssimo Mosteiro fundado pela Condessa Mumadona Dias, cerca de 950. Todos os monarcas exerceram a proteção régia sobre a Colegiada, razão pela qual se intitulava Insigne e Real Colegiada. A datação do presente documento encontra-se em Era Visigótica, tendo sido o seu ano convertido para a Era Cristã. Fonte: https://www.uc.pt/anossauc/centrodoconhecimento/antigo
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Visita Régia de D. Pedro V à Universidade O Reitor da Universidade, Basílio Alberto de Sousa Pinto, fez publicar, em 26 de novembro de 1860, o programa aqui apresentado saído da Imprensa da Universidade. Deste programa constava, precisamente, a forma como o Rei D. Pedro V deveria ser recebido, nos dias 27 e 28 de novembro de 1860. Revela todos os passos dessa visita, cujas manifestações de júbilo, pela presença régia, se fizeram logo sentir, com o lançar de girândolas de foguetes e o repicar do sino da Torre da Universidade, mal foi avistada, por uma vigia que ali estava na Torre, a chegada do cortejo real, à ponte da Água das Maias. No seu regresso de uma viagem ao Porto, à Exposição Agrícola, parou em Coimbra por dois dias, visitando a Universidade e seus departamentos. Presidiu à entrega dos prémios aos alunos, no dia 28, a que se seguiu o beija-mão real, por todo o Corpo Académico. D. Pedro V manifestou o desejo de regressar, mais demoradamente, num ano próximo, visita que não foi
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Menina e Moça Não foi a primeira mas é ainda mais rara, pode dizer-se raríssima, esta edição da obra maior de Bernardim Ribeiro. A grande especialista deste autor português, a Doutora Carolina Michaëlis de Vasconcellos, depois de ter publicado as Obras de Bernardim e de Falcão (segundo a edição de Ferrara, de 1554), não tinha visto desta edição qualquer exemplar, antes de 1924. Este volume precioso deu entrada por oferta do colecionador Joaquim Freire em 21 de fevereiro de 1933 e está valorizado com uma encadernação em pele vermelha decorada a ouro, em mimosa caixa de madeira, acolchoada de veludo rosa. Foto de João Armando Ribeiro, 2008 Fonte: https://www.uc.pt/anossauc/centrodoconhecimento/menina/
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Cadeia da Universidade André Lopes da Cunha, carcereiro da Universidade, certifica que vira os livros de registo dos presos da Universidade e neles localizara a detenção, entre 20 de outubro de 1765 e 30 de maio de 1766, de Manuel António de São José, natural de Freixianda, então pertencente ao concelho de Ourém. Este aluno, frequentava então a cadeira de Instituta, seguindo depois a Faculdade de Cânones, até 1771. Já hoje não podemos consultar esses livros de registo dos presos, pois eles não sobreviveram, ao devir do tempo. Apenas este depoimento nos dá a conhecer a sua existência. Apesar desta perda documental, existem no Arquivo da Universidade muitos outros testemunhos da existência de uma jurisdição privativa da Universidade, “o foro privativo”, que foi abolido em 1834. Os pequenos delitos de insubordinação, a falta de cumprimento das normas estatutárias, levavam à admoestação verbal, ou por escrito, ou ainda à detenção por alguns ou vários dias, como o documento em questão nos r
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Um livro xilográfico chinês A China inventou a impressão quase mil anos de Gutenberg. A técnica chinesa usava placas de madeira onde os textos e desenhos eram gravados invertidos em relevo, e o papel era calcado manualmente. É a xilografia. Quando os jesuítas chegaram à China, no século 16, existia toda uma indústria de produção de livros xilográficos. Os missionários ainda tentaram introduzir o prelo e os carateres móveis de tipo europeu, mas rapidamente chegaram à conclusão de que era mais prático usar os hábeis artífices chineses. A BGUC conserva alguns textos jesuítas (muito raros) reproduzidos nesta técnica chinesa. Fonte: https://www.uc.pt/anossauc/centrodoconhecimento/xilografico/
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Documentos sobre a aquisição do relógio, existentes no Arquivo da Universidade 1867, janeiro, 19, Paris PT/AUC/UC/ELU – Universidade de Coimbra (F); Correspondência recebida (SR) – AUC- IV-2.ª E- 11-3-5 Carta manuscrita, redigida e assinada pelo relojoeiro parisiense Borrel enviada ao Vice-Reitor da Universidade de Coimbra (UC), José Ernesto de Carvalho Rego, sobre a instalação do relógio da Torre da UC. O relógio foi adquirido pela Universidade em 1866. Em janeiro de 1867, ainda o relojoeiro Borrel escrevia à Universidade, dando conta do atraso do seu envio e explicava o funcionamento do seu maquinismo. O documento, em papel timbrado da casa comercial Wagner- Borrel, apresenta anúncio com a participação em exposições internacionais em Paris e Londres e medalhas recebidas. Esta casa comercial estava situada na Rue Neuve des Petits Champs, 47. Fonte: https://www.uc.pt/anossauc/centrodoconhecimento/aquisicao_relogio_torre/
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CHINOISERIE  De acordo com os estudos realizados neste domínio, os primeiros lugares ocidentais a servirem de palco a esta moda em termos de criação, consumo e fruição, terão sido Londres e Paris, cidades a partir das quais a chinoiserie irradiou para a restante Europa.  Sobre a difusão e desenvolvimento da chinoiserie por este continente deverá notar-se que esta moda parece ter evoluído de forma inversamente proporcional em relação ao nível de experiência directamente vivida por cada uma das nações europeias no Oriente e ao seu maior ou menor acesso a produtos importados, por outro: a chinoiserie conheceu maior incidência e desenvolvimento em países com pouca vivência directa e volume de importações pouco pronunciado mas, em contrapartida, fartos em literatura baseada na experiência alheia, fazendo de França, Itália e Alemanha, os estados onde a chinoiserie assumiu maior impacto. Talvez por isso e segundo A. F. Pimentel, Portugal nunca tenha dedicado muita atenção à chinoiserie, na me
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O QUE SÃO OS EMBLEMAS USADOS NA CAPA O uso de emblema na capa remonta, grosso modo, aos anos 30/40, mas restringia-se quase só ao monograma da Briosa (datado de 1929) que os jogadores usavam no equipamento. Sendo eles quase todos alunos da UC, passaram a cosê-lo também nas suas capas. Rapidamente os adeptos e simpatizantes fizeram igual. Na década de 1940 ,os orfeonistas também o começam a coser na capa o emblema do Orfeão, por dentro da capa. Nos anos 50 aparecem o Coro Misto e o Coral das Letras, que replicam as práticas anotadas para os anos 30 e 40. Será essencialmente com a influência das Tunas espanholas (por contágio da “moda mochilera” e dos inter-rails, nos anos 60-70 e seguintes) que, a partir dos anos 80 do séc. XX (boom das tunas e das tradições académicas em Portugal), se generaliza o uso de emblemas nas capas. Com efeito, era costume os jovens viajantes colocaram nas malas ou mesmo nas caixas de instrumentos (e até nos próprios), autocolantes com os emblemas
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  A UC Explica 15 - A Capa e Batina e as Insígnias
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 A RUA MAIS LARGA DA EUROPA , de Pedro Miguel GON A rua da Sofia, começada em 1535, tem sido apresentada como a mais larga das ruas renascentistas europeias, sendo mesmo mais larga que os traçados urbanos de Génova ou Florença. O alinhamento da rua é puramente racional, rigorosamente rectilíneo, com 440 metros de comprimento (o dobro da rua da Sorbonne, em Paris, que serviu de inspiração) e 13.2 metros de largura, servida de edifícios também renascentistas que lhe conferiam monumentalidade. A rua semi-particular que pretendia servir o campus universitário das Artes e outros. Em 1669 o escritor italiano Magallotti esteve em Coimbra acompanhando Cosimo III Medicis e achou-a tão bela quanto as de Florença. Texto do livro DESTINO DE COIMBRA, de Pedro Miguel Gon
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José Bonifácio de Andrade e Silva Uma história notável de um português A vida de José Bonifácio de Andrade e Silva marca e documenta ela própria a história da ciência e da política no início do século XIX. O relato da sua trajetória de aprendizagem científica é feito pelo próprio, como Secretário Perpétuo da Academia Real das Ciências de Lisboa, numa representação ficcionada da preparação do seu discurso histórico de Junho de 1819, que antecedeu o seu regresso ao Brasil. José Bonifácio relembra os tempos em que, vindo do Brasil, chega à Universidade de Coimbra e se matricula nos cursos de Direito, de Filosofia e de Matemática. A pesca das baleias que observou durante a sua juventude na armação de Bertioga, perto de Santos, é o tema escolhido para um estudo de admissão à Academia de Ciências de Lisboa. A partir de 1790, já em Paris, numa época em que fervilhavam os ideais da Revolução, José Bonifácio aprofundou os seus conhecimentos de Química e Mineralogia. A história leva-nos em segui
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"Biblioteca Joanina - Outras Percepções" foi o nome da iniciativa que possibilitou que pessoas com deficiência visual e auditiva visitassem a Biblioteca Joanina com recurso a materiais tácteis, audio e videoguias.  
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  "A Sala dos Capelos antes e depois das Cortes de 1385"  Professor João Gouveia Monteiro 
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CIDADE REAL (COIMBRA) , de Pedro Miguel GON Depois da batalha de Ourique (1139), a primeira grande vitória de D. Afonso Henriques contra os mouros, o infante passou a usar o título de rex e a governar como se de um estado independente se tratasse que nada devia ao seu primo D. Afonso VII, rei de Leão e Castela. Mas só com o tratado de Zamora, em 1143, consegue o reconhecimento da independência do Condado Portucalense que passa a chamar-se Reino de Portugal; e em 1179 o Papa Alexandre III reconhece Portugal como um estado independente e D. Afonso Henriques como seu rei. D. Afonso Henriques fixou residência em Coimbra, tornando-se esta a capital do território que dominava. Coimbra tornou-se terra do Rei e de nenhum outro senhor. Quase todos os reis da primeira dinastia nasceram em Coimbra, no Paço Real, fazendo dela o berço seguro e estável da governação, mesmo quando, a partir do reinado de D. Dinis, a cidade de Lisboa começou a ganhar algum ascendente sobre Coimbra por causa da sua van
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Aqui estão alguns factos intrigantes e curiosidades sobre a Biblioteca Joanina Uma entrevista ao diretor adjunto da Biblioteca Dr. Maia Amaral