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O TEMPO DA UNIVERSIDADE… ...tem mais do que um modo. Primeiro, é o tempo curto, que se mede em anos, das tarefas quotidianas que preenchem a vida do estudante: o sino do relógio que toca para as lições (às sete e meia até domingo de ramos, às seis e meia, daí em diante), meio quarto de hora depois dos campanários da cidade, o assueto a meio da semana, a leitura do professor que é preciso captar e fixar por escrito na apostila, o ir à feira comprar os frescos, ao açougue a carne e o peixe, o habitar em grupo — com a ama a moderar a ritmo dos dias, o moço de recados e a lavadeira, auxiliares indispensáveis —, os ritos iniciáticos, os convívios, as ansiedades que precedem os exames, as disputas das conclusões e a apressada preparação (de um dia para o outro) das lições de ponto, a alegria dos graus conseguidos; de permeio, as viagens: a inicial, tímida, para Coimbra, e as outras, no vai e vem das férias. Foram mudando as circunstâncias — que os tempos não são sempre os mesmos — e a