![Imagem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhIx8uJHztETppOUUGCaHBQ573IquMOzF4sSw1Ipu4co96CycB0hNF9NnaPuEPyXWDuD-pZwb6zgsp0v2EE1_nyhvKYimKfpuAgo47NKP0ye2FrTLFk12cFuo4tEY2l8jVR25PhxifHXJQ/s640/Capela+de+S.+Miguel.jpg)
A CAPELA REAL DE S. MIGUEL Remonta aos inícios da nacionalidade portuguesa a fundação da capela real de S. Miguel nos paços da Alcaçova em Coimbra. Assentando nesta cidade a sua residência habitual, el-rei D. Afonso Henriques erigiu no seu próprio palácio uma capela, onde quotidianamente se celebrasse o sacrifício eucarístico, e se recitassem privadamente as horas canónicas, para satisfação da piedade de el-rei e da régia família. (...) Grande era a devoção que o fundador da monarquia portuguesa tributava ao arcangélico príncipe da milícia celeste, em cuja proteção muito confiava. Edificando a igreja do mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, a ele fez consagrar a primeira das capelas laterais da nave da Epístola; em sua honra também erigiu capelas na igreja da Alcáçova de Santarém, e em Santa Maria de Alcobaça; fundou finalmente a notável ordem militar de S. Miguel da Ala, que em breve desapareceu, e cuja memória escassa ficou envolvida em denso nevoeiro de lendas. Desde