O Laboratório Químico e as invasões francesas As invasões francesas foram um factor de grande instabilidade no funcionamento da instituição universitária. Alguns professores da Faculdade de Filosofia prestaram relevantes serviços para a defesa contra os franceses. Em 1808 vários estudantes da Academia de Coimbra alistaram‑se num batalhão que, sob o comando de Tristão Álvares da Costa, major de engenharia e lente de Cálculo, combateu os franceses. Por sua vez, os lentes formaram outra secção, capitaneada por Fernando Fragoso de Vasconcellos, primeiro lente da Faculdade de Cânones. O próprio Vice‑Reitor, Manuel de Aragão Trigoso, tinha sido chamado para ocupar o cargo de Governador-Geral da cidade. No ano lectivo de 1810/1811 a Universidade permaneceu encerrada. Neste período o Laboratório Químico desempenhou um papel fundamental na resistência contra a ocupação francesa. Foi transformado numa verdadeira fábrica de munições de guerra. O seu director, o químico Thomé Rodrigues
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UMA UNIVERSIDADE QUE MORA EM APOSENTOS REAIS Foto de Vitor Murta Com pouca e episódica concorrência, a Universidade de Coimbra teve, até às vésperas da Primeira Guerra Mundial, o exclusivo do ensino universitário no país A história da Universidade de Coimbra (UC) confunde-se não apenas com a da cidade onde foi instalada em 1308 por D. Dinis, e à qual regressou definitivamente com D. João III, mas com a própria História de Portugal. E não apenas por motivos simbólicos, como o de ocupar um edifício, o Paço das Escolas, que viu nascer boa parte dos monarcas portugueses da primeira dinastia, mas porque formou, durante séculos, as elites que foram governando o país. Não surpreende, portanto, que os momentos de viragem na história da Universidade de Coimbra correspondam, grosso modo, aos períodos de transformação da sociedade portuguesa, da revolução re
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REAL CAPELA DE S. MIGUEL O edifício da Capela de S. Miguel foi construído provavelmente no século XII e era usado como oratório privativo do antigo Paço Real. A estrutura atual foi o resultado de trabalhos e reforma do Paço Real, dirigidos durante o século XVI por ordem de D. Manuel . A estrutura arquitetónica de estilo manuelino é visível no portal exterior, nos janelões e no arco cruzeiro. A decoração interior foi realizada nos séculos XVII e XVIII, transformando este espaço num ambiente sumptuoso e com harmonia, onde se destacam os tetos, o revestimento azulejar, o altar-mor, o Sacrário e o Órgão. No teto do altar está representada a Divina Sapiência, figura mítica que representa a sabedoria. Destacam-se ainda os emblemas das Faculdades maiores, segundo a antiga organização universitária: Teologia, Cânones, Direito Civil e Medicina. O grande retábulo, que reveste o altar-mor, data do séc. XVIII e é ornamentado de talha dourada com um grande trono central. Do seu
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OS 4 NÚCLEOS DE COIMBRA PATRIMÓNIO MUNDIAL A área património mundial divide-se em quatro grandes núcleos arquitetónicos e históricos que correspondem aos momentos de criação, desenvolvimentos, reestruturação e consolidação da Universidade de Coimbra: - Colégios da Rua da Sofia , onde a história da Universidade começou - Pátio das Escolas , o coração da Universidade de Coimbra, com sedimentos moçárabe, memórias da 1ª dinastia portuguesa e uma das bibliotecas mais belas do mundo - Edifícios da reforma pombalina , marcas da revolução do conhecimento no século XVIII - Complexo do Estado Novo , face da mudança da Alta de Coimbra Foto de Gonçalo Saraiva Núcleo 1 Foi na Baixa da cidade, na Rua da Sofia. Sofia, claro, de Sabedoria que a história da Universidade de Coimbra se erigiu a partir da transferência definitiva para Coimbra em 1537. Uma rua que rasgou o medievalis
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Foto de Vitor Murta da exposição A POSTCARD FROM COIMBRA 2018 SALA GRANDE DOS ATOS ou SALA DOS CAPELOS Este espaço foi antiga Sala do Trono (no atual Paço das Escolas moraram, entre 1143-1383, a maioria dos reis da 1ª dinastia portuguesa) e aqui decorreram episódios importantes da História de Portugal, como a aclamação do rei D. João I em 1385. Com a instalação da universidade no Paço, a Sala dos Capelos tornou-se a principal sala da Universidade de Coimbra, pois é aqui que se realizam as cerimónias mais importantes da vida académica. A configuração atual desta sala data da renovação realizada em meados do século XVII. As paredes desta sala foram revestidas de azulejos tipo tapete, fabricados em Lisboa, e o teto, de madeira, renovado com 172 painéis que apresentam motivos grotescos (representando monstros marinhos, índios, sereias, plantas). Nas paredes podem observar-se os retratos de todos os reis portugueses - desde D. Afonso Henriques até D. Manuel II – com a exce
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A PORTA FÉRREA A entrada, nos Paços Reais de Coimbra, era bem diferente do que hoje vemos. E, certamente por não se coadunar com o edifício: «No Conselho de 13 de Janeiro de 1595 se assentou que por estar indecente a porta primeira do Terreiro da Universidade se mandasse fazer hum portal novo e humas portas novas, como convem a tal lugar.» Sôbre a porta de entrada do terreiro dos paços, no tempo de D. João III, deve ter havido um relógio, como prescreve a carta de 19 de dezembro de 1539. (Prof Mário Brandão, Documentos, etc, vol I, pág 230). A obra de engrandecimento dos edifícios da Universidade não é de hoje nem de ontem. Já em 20 de Maio de 1557 D. João III determinava q ue não se aforassem nem se dessem os chãos em torno aos paços reais de Coimbra e que neles se construissem edificios . Essa visão da cidade universitária, durante muito tempo em pensamento parece que vai entrar em intensa atividade. Uma comissão executiva está em exercício sob a presidência do Vice-Reitor Pr