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A mostrar mensagens de setembro, 2021
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CHINOISERIE  De acordo com os estudos realizados neste domínio, os primeiros lugares ocidentais a servirem de palco a esta moda em termos de criação, consumo e fruição, terão sido Londres e Paris, cidades a partir das quais a chinoiserie irradiou para a restante Europa.  Sobre a difusão e desenvolvimento da chinoiserie por este continente deverá notar-se que esta moda parece ter evoluído de forma inversamente proporcional em relação ao nível de experiência directamente vivida por cada uma das nações europeias no Oriente e ao seu maior ou menor acesso a produtos importados, por outro: a chinoiserie conheceu maior incidência e desenvolvimento em países com pouca vivência directa e volume de importações pouco pronunciado mas, em contrapartida, fartos em literatura baseada na experiência alheia, fazendo de França, Itália e Alemanha, os estados onde a chinoiserie assumiu maior impacto. Talvez por isso e segundo A. F. Pimentel, Portugal nunca tenha dedicado muita atenção à chinoiserie, na me
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O QUE SÃO OS EMBLEMAS USADOS NA CAPA O uso de emblema na capa remonta, grosso modo, aos anos 30/40, mas restringia-se quase só ao monograma da Briosa (datado de 1929) que os jogadores usavam no equipamento. Sendo eles quase todos alunos da UC, passaram a cosê-lo também nas suas capas. Rapidamente os adeptos e simpatizantes fizeram igual. Na década de 1940 ,os orfeonistas também o começam a coser na capa o emblema do Orfeão, por dentro da capa. Nos anos 50 aparecem o Coro Misto e o Coral das Letras, que replicam as práticas anotadas para os anos 30 e 40. Será essencialmente com a influência das Tunas espanholas (por contágio da “moda mochilera” e dos inter-rails, nos anos 60-70 e seguintes) que, a partir dos anos 80 do séc. XX (boom das tunas e das tradições académicas em Portugal), se generaliza o uso de emblemas nas capas. Com efeito, era costume os jovens viajantes colocaram nas malas ou mesmo nas caixas de instrumentos (e até nos próprios), autocolantes com os emblemas
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  A UC Explica 15 - A Capa e Batina e as Insígnias
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 A RUA MAIS LARGA DA EUROPA , de Pedro Miguel GON A rua da Sofia, começada em 1535, tem sido apresentada como a mais larga das ruas renascentistas europeias, sendo mesmo mais larga que os traçados urbanos de Génova ou Florença. O alinhamento da rua é puramente racional, rigorosamente rectilíneo, com 440 metros de comprimento (o dobro da rua da Sorbonne, em Paris, que serviu de inspiração) e 13.2 metros de largura, servida de edifícios também renascentistas que lhe conferiam monumentalidade. A rua semi-particular que pretendia servir o campus universitário das Artes e outros. Em 1669 o escritor italiano Magallotti esteve em Coimbra acompanhando Cosimo III Medicis e achou-a tão bela quanto as de Florença. Texto do livro DESTINO DE COIMBRA, de Pedro Miguel Gon
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José Bonifácio de Andrade e Silva Uma história notável de um português A vida de José Bonifácio de Andrade e Silva marca e documenta ela própria a história da ciência e da política no início do século XIX. O relato da sua trajetória de aprendizagem científica é feito pelo próprio, como Secretário Perpétuo da Academia Real das Ciências de Lisboa, numa representação ficcionada da preparação do seu discurso histórico de Junho de 1819, que antecedeu o seu regresso ao Brasil. José Bonifácio relembra os tempos em que, vindo do Brasil, chega à Universidade de Coimbra e se matricula nos cursos de Direito, de Filosofia e de Matemática. A pesca das baleias que observou durante a sua juventude na armação de Bertioga, perto de Santos, é o tema escolhido para um estudo de admissão à Academia de Ciências de Lisboa. A partir de 1790, já em Paris, numa época em que fervilhavam os ideais da Revolução, José Bonifácio aprofundou os seus conhecimentos de Química e Mineralogia. A história leva-nos em segui