D. Francisco de Lemos e Faria Pereira Coutinho Freire conventual da Ordem de S. Bento de Avis, bispo de Coimbra, conde de Arganil, senhor de Coja, do conselho do rei D. João VI, reitor da Universidade de Coimbra. Depois de estudar os preparatórios nas escolas dos jesuítas no Rio de Janeiro veio para Portugal, onde frequentou o curso de direito canónico da Universidade de Coimbra, sob a direção de seu irmão mais velho João Pereira Ramos de Azeredo Coutinho, professor na mesma universidade. Recebeu o grau de doutor em 1754. Em 1761 foi nomeado reitor do Colégio das Ordens Militares, e em concurso obteve uma cadeira de oposição, e depois de lente na universidade. Em 8 de maio de 1770 foi nomeado reitor da universidade. Foi depois chamado pelo governo para fazer parte da junta criada sob o nome de Providencia Literária, encarregado da reforma da universidade sob a inspeção do cardeal da Cunha e do marquês de Pombal. A ele ficar-se-iam a dever obras tão importantes como o Museu d
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A mostrar mensagens de janeiro, 2017
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As três primeiras senhoras da Universidade de Coimbra Públia Hortênsia de Castro (Vila Viçosa, 1548 - Évora, 1595) foi uma das mais notáveis e célebres figuras do humanismo português. Conta-se que se vestiu com trajos masculinos para acompanhar até Coimbra o seu irmão Jerónimo, um frade dominicano Tendo aí estudado Retórica, Humanidades e Metafísica. Com apenas 17 anos de idade, defendeu em Évora teses de Filosofia e em 1581, na presença do rei Filipe II, defendeu teses sobre Teologia, vindo a receber, como reconhecimento do seu trabalho, uma tença anual. Em 1574, Públia Hortênsia de Castro começa a frequentar o Paço Real de Évora e a erudita academia da infanta D. Maria. Em 1581, resolve consagrar-se a Deus e entra no Convento do Menino Jesus da Graça, em Évora, da Ordem dos Agostinhos. Na clausura conventual faleceu em 1595, com 47 anos de idade. Em 1894 formou-se, finalmente, a primeira mulher: Domitilla Hormizinda Miranda de Carvalho . Formou-se em Matemática. Um ano depois for
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Maria Manuela de Portugal. A última infanta que nasceu em Coimbra No Paço da Universidade de Coimbra, outrora o Paço Real da Alcáçova de Coimbra, nasceram mais reis de Portugal e príncipes do que em qualquer outro palácio real português. Em 1527 com a peste a propagar-se por Lisboa, torna-se necessário proteger a corte e por esse motivo mudam-se para Coimbra. Tinham passado 500 anos no interior deste edifício desde que a grande alcáçova muçulmana tinha dado origem à elaboração do Paço real da alcáçova. Ao longo destes 500 anos o edifício foi sofrendo grandes alterações e D. Manuel I tinha lançado uma campanha de obras em 1507 segundo o ambicioso plano de Diogo Boitaca e era esse plano que estava em marcha quando a Infanta nasce aqui no Paço Real de Coimbra. As obras tinham sido prosseguidas por Marques Pires, depois retomadas por Diogo de Castilho, justamente a meses da chegada da corte. A vinda da corte não é portanto inesperada, é preparada de longe, justamente por esta cam