NASCERAM REIS NO PAÇO REAL DE COIMBRA No Paço Real da Alcáçova, foi o local onde nasceram e viveram alguns dos Reis de Portugal durante a primeira Dinastia. E foi na Sala Grande dos Actos que ocorreram importantes episódios da vida da nação portuguesa, não fosse esta a Sala do Trono do Paço Real da Alcáçova, onde foi a aclamação de D. João I, Rei de Portugal. Primeira Dinastia de 1143-1383. Fotos dos quadros da Sala Grande dos Actos (Sala dos Capelos). D. Sancho I “O Povoador” – 1185-1211 Nasceu em Coimbra , em 1154. filho de D. Afonso Henriques e de D. Mafalda de Sabóia. Casou com D. Dulce de Aragão, filha do conde de Barcelona. Herdeiro das virtudes militares de seu pai, continuou a luta encetada contra os mouros. D. Sancho I teve o cognome de “O Povoador”por ter mandado povoar as terras conquistadas. Faleceu em 1211, em Santarém. Sepultado...
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A primeira estudante brasileira em Coimbra chamava-se América do Sul Nascida no Maranhão, tinha 19 anos quando entrou na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde hoje encontramos a bisneta. Texto: Vilma Reis https://coimbracoolectiva.pt/ Fotografia: Mário Canelas Domitila de Carvalho é um nome incontornável na História das mulheres portuguesas pelo seu pioneirismo no Ensino Superior. Em 1892, tornou-se a primeira aluna da Universidade de Coimbra (UC). Ela com 20 e a academia com 602 anos de idade. Frequentou os cursos de Matemática, Filosofia e Medicina. Mas enquanto Domitila estudava, ainda sem traje académico que na época era proibido às mulheres, nascia no Brasil outra vanguardista. No dia 30 de julho de 1898, nasce em casa, no Largo do Carmo, em São Luís do Maranhão, a menina América do Sul Fontes Monteiro (sim, isso mesmo). Não existe registo de como foi a vida desta nordestina brasileira até Setembro de 1917 mas, em Outubro desse ano, América assina um documento...
O assassinato dos lentes Num período de agitação social devido às disputas entre liberais e absolutistas, dá-se um episódio que marcou profundamente a história da Universidade de Coimbra. A 18 de Março de 1828, perto de Condeixa-a-Nova, uma comitiva composta por membros da universidade e do clero que seguia de Coimbra para Lisboa com o objetivo de prestar homenagem a D. Miguel, foi intercetada por um grupo de jovens liberais pertencentes a uma associação secreta de estudantes designada “Divodignos”. Este ato resultou na morte de dois professores (então chamados de “lentes”) e, posteriormente ao acontecimento, nove estudantes da universidade foram presos, julgados e condenados à morte por enforcamento em menos de três meses. A sentença foi aplicada a 20 de Junho de 1828. “… sejão conduzidos pelas ruas publicas desta Capital [Lisboa], ao lugar da Forca, aonde morrerão morte natural para sempre; pela mesma Ordem com que vão nomeados no final desta Sentença, sendo depo...
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