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A mostrar mensagens de julho, 2019
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Quando os sinos se calam... Desde o século XIX, que os sinos marcam a vida dos estudantes, mas também de toda a cidade.  Apesar dos sinos terem toques/funções diferentes, o sino das 18h é conhecido como a cabra, onde a academia é avisada que no dia seguinte devem vir às aulas e o das 7h30 da manhã, esse com um nome bastante mais forte é o cabrão porque tinha como função despertar os estudantes.”  E a verdade é que algumas vezes, na história da academia os sinos se calaram.  Em 1910, com a Implantação da República e com a suspensão das cerimónias académicas, bem como das praxes, o silêncio na torre imperou. Tendo sido interrompido em 1918, mas outras vezes houve, em que quer a cabra, quer o cabrão por motivos mais ou menos nobres também se calaram.  No ano de 1863, quando foi chumbado um aluno de direito, nessa mesma noite houve um pequeno incêndio na casa do professor que tinha chumbado esse dito aluno. Ele foi levado a tribunal e no dia da audiência os colegas
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O PAÇO DAS ESCOLAS NO SÉC XVIII O Paço das Escolas, no decorrer do século XVIII verá grandes modificações, que lhe darão um aspeto muito próximo daquilo que encontramos hoje.  As obras mais importantes foram a Via Latina, a construção da Biblioteca, a nova torre da universidade e inseridas na Reforma Pombalina, a remodelação dos Gerais do alçado norte do terreiro. O frontispício da Via Latina, com a composição escultórica de Laprade é construído em 1700/01, garantindo um corpo central com dignidade aquela fachada. A construção da Biblioteca, entre 1716 e 1728, juntamente com as Escadas de Minerva, constituem uma significativa adição pela sua envergadura, fechando o conjunto edificado da ala poente. A sumptuosidade da decoração barroca no interior da biblioteca, contrasta com a simplicidade do seu exterior. Substitui-se a antiga torre de Ruão, por uma desenhada pelo arquiteto italiano António de Canevari, com cerca de 34 metros de altura. A torre sineira, de linhas se
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A ESCULTURA DE D. JOÃO III Foi já no século XX, em 1944, que se deu o contrato entre a Comissão Administrativa do Plano de Obras da Cidade Universitária de Coimbra (CAPOCUC) e o escultor Francisco Franco, para a realização da escultura de D. João III. A representação do rei virada para o paço, uma vez que fora ele que cedera o espaço, em 1537 para acolher os estudos. Francisco Franco coloca D. João III sobre um pedestal, encostando o Rei ao volume que se adensa e sobe, por detrás até à cintura. Esta opção formal definiu uma personagem mais descontraída, como se tivesse sido esculpida no momento em que se encostava a um qualquer objeto a olhar para a sua obra. D. João III no meio da Pátio das Escolas, o que na realidade transmite é que cumpriu o que tinha destinado, mesmo a partir de Lisboa, transferindo para Coimbra a Universidade que nunca mais de cá saiu.
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A REFORMA MANUELINA DO PAÇO Reconstrução volumétrica do projeto manuelino do Paço Real da Alcáçova (desenho de José Luís Madeira) do livro "A Morada da Sabedoria", de António Filipe Pimentel Com a deslocação do centro de decisão para sul, no reinado de D. Dinis. o Paço Real é progressivamente abandonado, até ao século XVI quado D. Manuel decide fazer nele uma grande reforma e em 1517 contrata Marcos Pires, mestre da Batalha para fazer a obra. Uma parte importante da imagem atual do Paço das Escolas nasce das obras de arquitetura da reforma manuelina. A acentuada inclinação dos telhados, sobretudo no corpo central (norte) salientando a grande sala de atos, a forte presença dos cubelos na fachada norte, construídos sobre as fundações dos cubelos da fortificação original, o edifício da capela e o seu portal virado para o terreiro, com inspiração naturalista que prolonga os colunelos da ombrira sobre as portas, envolve 6 símbolos importantes da icnografia nacional daqu